domingo, 7 de novembro de 2010

Alma Frankenstein


 

Que posso eu, vã poeta deste Pampa
Fazer em relação ao triste Mundo,
Que é o lado sombrio que destampa
A caixa de Pandora que é, no fundo?

O Olimpo éramos nós, ou Paraíso,
Num tempo que perdemos por maldade;
O abismo que cavamos, mal juízo
Que fizemos de nossa deidade...

Querer mais... da humanidade a maldição,
Fagulha a nós legada por aquele
Prometeu, de quem somos a metade.

Qual Frankenstein, somos filhos da Razão
Que nos deu a solidão, a mesma dele,
Desterrado de toda sociedade... 



Alma Welt

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